Se há coisa que não volta para nós é a inocência, uma vez levada não há volta a dar.
Hoje o post é acerca disso mesmo, daqueles dias em que deixávamos a nossa imaginação abrir asas e voar.
Há medida que fui crescendo apercebi-me de como eu era uma criança com grande imaginação, tirando conclusões não sei bem de onde e tendo toda a certeza nas minhas palavras. A realidade é que a maioria das crianças falam com toda a certeza de que estão certas e pensam que já são crescidas.
Uma das minhas grandes certezas era que as libelinhas podiam nos picar e, se picassem, ficavam agrafos presos à nossa pele, porque na minha cabeça inocente as libelinhas deitavam agrafos. Eram o género de um agrafador voador. Não sei bem de onde fui tirar essa ideia.
Quando era criança observava os escuteiros, andavam em grupo, sempre a tentar vender qualquer coisa. Eu achava que eles eram um grupo de crianças abandonadas pelos pais, por isso é que tinham sempre aquela roupa e tentavam juntar dinheiro, viviam a acampar porque não tinham casa. Ainda bem que esta não é a realidade e apenas a imaginação de uma antiga criança a trabalhar.
E vocês? Contem-me alguns dos vossos pensamentos de criança que não correspondem à realidade!